Quando devo fazer um exame auditivo? Veja a frequência ideal
Descubra com que frequência fazer exames auditivos e mantenha sua audição sempre saudável com diagnóstico precoce e prevenção.
Cuidar da audição é tão importante quanto cuidar da visão ou da saúde bucal. No entanto, muita gente só procura um especialista quando já nota uma perda auditiva significativa, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento.
Neste artigo, você vai entender com que frequência deve fazer exames auditivos, quem precisa realizá-los com mais regularidade e quais sinais indicam que é hora de procurar um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista.
O que é o exame auditivo?
O exame auditivo é uma avaliação que mede a capacidade de ouvir sons em diferentes frequências e intensidades. Ele é realizado por um fonoaudiólogo, geralmente dentro de uma cabine acústica, utilizando equipamentos especializados que testam o ouvido interno, médio e externo.
Os principais tipos de testes auditivos incluem:
- Audiometria tonal liminar: mede os sons mais baixos que a pessoa consegue ouvir.
- Audiometria vocal: avalia a compreensão da fala.
- Imitanciometria: analisa o funcionamento do tímpano e da tuba auditiva.
- Otoemissões acústicas: examina o desempenho das células ciliadas da cóclea (útil em triagens neonatais e infantis).
Esses exames são rápidos, indolores e essenciais para detectar precocemente alterações auditivas.
Com que frequência devo fazer exames auditivos?
A frequência ideal dos exames auditivos depende da idade, estilo de vida e histórico de exposição a ruídos ou doenças. Veja as recomendações gerais:
Crianças
- Primeira triagem auditiva: logo após o nascimento (teste da orelhinha).
- Reavaliação: aos 6 meses, 1 ano e depois anualmente durante a infância, especialmente em crianças com histórico familiar de perda auditiva ou infecções de ouvido frequentes.
Adultos jovens (até 40 anos)
- A cada 2 a 3 anos, se não houver sintomas nem exposição a ruídos intensos.
- Quem trabalha com música, construção civil, indústrias ou ambientes ruidosos deve realizar testes anuais.
Idosos (acima de 60 anos)
- Pelo menos uma vez por ano.
Com o envelhecimento, ocorre a presbiacusia (perda auditiva natural da idade), que pode evoluir lentamente e prejudicar a comunicação e a cognição se não for acompanhada.
Pessoas com fatores de risco
Alguns grupos precisam de acompanhamento mais próximo:
- Usuários de medicamentos ototóxicos (como certos antibióticos e quimioterápicos)
- Portadores de doenças metabólicas (diabetes, hipertensão, colesterol alto)
- Quem já teve otites recorrentes ou traumas acústicos
Nesses casos, o ideal é um exame auditivo anual ou conforme orientação médica.
Sinais de que você deve procurar um exame auditivo antes do tempo
Mesmo fora da periodicidade recomendada, alguns sinais pedem atenção imediata:
- Dificuldade para entender conversas, especialmente em locais barulhentos
- Aumentar constantemente o volume da TV ou do celular
- Ouvir zumbidos (tinnitus)
- Pedir com frequência para as pessoas repetirem o que disseram
- Sensação de ouvido tampado ou abafado
Ignorar esses sintomas pode atrasar o diagnóstico de uma perda auditiva leve, que é tratável se identificada a tempo.
Por que é importante fazer exames auditivos regularmente?
Manter a audição saudável é essencial para o convívio social, desempenho profissional e bem-estar emocional. Os exames auditivos regulares ajudam a:
- Detectar precocemente a perda auditiva, antes que afete a qualidade de vida
- Prevenir agravamentos e planejar intervenções adequadas (como uso de aparelhos auditivos)
- Acompanhar a eficácia de tratamentos ou cirurgias
- Preservar funções cognitivas, já que a perda auditiva não tratada está associada ao declínio cognitivo em idosos
O que fazer após o exame
Depois da avaliação, o profissional de saúde explicará os resultados e, se necessário, indicará o tratamento adequado. Isso pode incluir:
- Acompanhamento periódico
- Tratamento clínico ou cirúrgico (em casos de infecção ou obstrução)
- Adaptação de aparelhos auditivos, quando há perda permanente
O importante é não adiar a reavaliação, mesmo se o primeiro exame indicar audição normal, a prevenção é o melhor caminho.
Fazer exames auditivos regularmente é um gesto simples, mas poderoso de autocuidado.
Mesmo quem não apresenta sintomas deve incluir essa avaliação na rotina de saúde, especialmente após os 40 anos ou em ambientes ruidosos.
Quanto mais cedo forem detectadas as alterações, maiores são as chances de preservar a audição e a qualidade de vida.
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Marcelino Junior é jornalista e produtor de conteúdo com especialização em saúde e bem-estar. Ao longo de sua carreira, colaborou com veículos de grande relevância como CNN Brasil, Panorama Farmacêutico, CBD Medicina Diagnóstica e Forbes, contribuindo com reportagens, artigos e conteúdos editoriais voltados à área da saúde. Na Essencial Aparelhos Auditivos, Marcelino atua na curadoria e validação dos conteúdos produzidos por redatores e fonoaudiólogos, garantindo precisão técnica, clareza informativa e conformidade com boas práticas de comunicação científica. Sua experiência editorial e compromisso com a qualidade reforçam a credibilidade dos materiais divulgados pela marca.
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