Como calcular os niveis de perda auditiva? Aprenda aqui!
O teste audiométrico é uma ferramenta fundamental no diagnóstico e tratamento de distúrbios auditivos, permitindo uma compreensão abrangente da capacidade auditiva de um indivíduo.
A perda de audição é uma condição que pode se manifestar em diversas faixas etárias, embora seja mais prevalente entre os idosos. Quando ocorre em idades mais jovens, a avaliação da perda auditiva torna-se uma preocupação crucial, visando determinar se é leve, moderada, severa ou profunda.
Para esclarecer essa questão, apresentaremos informações sobre os diferentes níveis de perda auditiva e como efetuar o cálculo adequado.
Indicativos de Perda Auditiva
A perda auditiva muitas vezes é confundida com outras condições, pois os sinais iniciais podem ser associados a diversas situações. Sintomas como dificuldade de concentração, isolamento e depressão são exemplos desses sinais de alerta.
Além desses indícios, existem outros sintomas que apontam para a presença de perda auditiva, tais como:
- Dificuldade de comunicação em ambientes ruidosos;
- Dependência da leitura labial durante conversas;
- Percepção de zumbidos;
- Hipersensibilidade a sons altos;
- Necessidade frequente de aumentar o volume;
- Pedidos constantes para repetir o que foi dito;
- Dificuldade no uso de dispositivos eletrônicos.
Níveis de Perda Auditiva
Existem diferentes níveis de perda auditiva, cada um indicando uma capacidade específica ou dificuldade de audição.
De acordo com Loyd e Kaplan (1978), a perda auditiva é categorizada da seguinte forma:
- Leve;
- Moderada;
- Severa;
- Profunda.
Essa categorização é resultado de exames auditivos que consideram o grau da perda associado a informações como lateralidade, configuração e tipo da perda auditiva.
Detalhes sobre Cada Nível
- Leve: Indica uma dificuldade em entender sons entre 26 e 40 dB, especialmente em ambientes barulhentos. A leitura labial pode ser necessária, e algumas vogais ou consoantes podem não ser identificadas.
- Moderada: Divide-se em dois níveis. No primeiro, a pessoa tem dificuldade em ouvir sons entre 41 e 55 dB, enquanto no segundo (moderada severa), a dificuldade se estende a sons entre 56 e 70 dB, com a pessoa falando em tom elevado e enfrentando desafios em conversas grupais.
- Severa: Caracterizada pela incapacidade de ouvir sons entre 70 e 90 dB, exigindo o uso de leitura labial e, muitas vezes, comunicação por sinais (libras).
- Profunda: Representa a ausência total de audição em sons abaixo de 95 dB, necessitando de tecnologias como linguagem de sinais ou leitura labial para comunicação.
Como calcular a perda auditiva?
A perda auditiva é geralmente medida em decibéis (dB) e classificada de acordo com a sua gravidade. Existem diferentes métodos para calcular a perda auditiva, mas o mais comum é utilizar um teste audiométrico. Este teste é conduzido por um profissional de saúde auditiva, como um audiologista.
O teste audiométrico é realizado em uma cabine silenciosa e consiste em expor a pessoa a diferentes tons de som em diferentes volumes. O paciente responde indicando quando ouve o som, e o profissional registra os resultados em um gráfico chamado audiograma.
O audiograma mostra a capacidade auditiva do paciente em relação aos diferentes tons de frequência (medidos em Hertz, Hz) e volumes (medidos em decibéis, dB). A perda auditiva é classificada em diferentes graus:
- Leve: 26-40 dB
- Moderada: 41-55 dB
- Moderadamente severa: 56-70 dB
- Severa: 71-90 dB
- Profunda: 91 dB ou mais
O cálculo da perda auditiva é feito comparando a capacidade auditiva do paciente com a de uma pessoa com audição normal. Por exemplo, se alguém tem dificuldade em ouvir sons com um volume de 40 dB, enquanto uma pessoa com audição normal consegue ouvir esses mesmos sons a 20 dB, a perda auditiva seria de 20 dB.
A perda auditiva é um assunto complexo, e a interpretação dos resultados do teste audiométrico deve ser feita por um profissional de saúde auditiva qualificado. Se você suspeita de perda auditiva, recomenda-se procurar a orientação de um médico otorrinolaringologista ou de um fonoaudiologo para avaliação e aconselhamento adequados.
Independentemente do resultado, é possível contar com tecnologias como aparelhos auditivos para melhorar a qualidade de vida.
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